“O comboio já não passa aqui…”
Eram 13 Estações e 4 Apeadeiros até ao final da linha que se iniciava no Pocinho e terminava em Duas Igrejas – Miranda do Douro.
A sua construção suportada pelo Estado Português, foi iniciada com pompa e circunstância em 1903 com o arranque da ponte do Pocinho sobre o Douro e, em 1911 estava terminado o primeiro troço da via que apenas chegava a Carviçais.
Dezasseis anos mais tarde, a ferrovia já se estendia até Lagoaça e em 1930 ficava-se pelas cercanias de Mogadouro.
Só a 22 de Maio de 1938 chegou a Dues Eigreijas - Miranda de l’Douro, terras extensas e planas de tradições profundas e língua própria.
Assim, esta via planeada em 1887 e dada por concluída cinquenta e um anos mais tarde, totalmente paga com o dinheiro dos contribuintes, sem qualquer investimento privado serviu os interesses de alguns durante exactamente 50 anos.
Alguns dos objectivos da construção desta linha eram o transporte do minério do enorme jazigo de ferro da serra de Reboredo e do alabastro da jazida de Santo Adrião e um outro, o da quebra do isolamento da extensa região de Mogadouro e Miranda.
Se das minas não se retirou todo o proveito esperado, o mesmo aconteceu à rentabilidade comercial da linha do Sabor, pois o serviço prestado pela empresa gestora, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, perante a expansão do transporte rodoviário, reagiu com orçamentos restritivos, reduzindo as despesas, despedindo pessoal, cortando nos horários, e eliminando a renovação das vias férreas, o que provocou um aumento nos custos de manutenção.
Com o 25 de Abril, foram levadas a cabo várias inspecções que revelaram os graves problemas laborais, ocultados pela empresa, e que tiveram de ser resolvidos, com efeitos nefastos sobre a já instável Companhia.
Esta situação foi piorada pelas novas prioridades do regime no poder, que lhes reduziu substancialmente os apoios, com os quais apenas se puderam fazer algumas obras de manutenção de via.
Em 16 de Abril de 1975, com a nacionalização da CP e a posterior “grande política do betão”, foi ditado o princípio do fim…
No ano de 1988, suspenderam-se todos os serviços.
Por isto, o comboio já não passa aqui...
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Fueron 13 estaciones y 4 apeaderos, hasta el final de la línea que comenzó en lo Pocinho y terminó en Duas Igrejas – Miranda do Douro (Dos Iglesias - Miranda do Douro).
Su construcción, con el apoyo del Estado Portugues, se inició con bombos y platillos en 1903 con el inicio del puente de Pocinho sobre el Duero, y en 1911 se completó la primera sección de la pista que sólo alcanzó Carviçais.
Dieciséis años más tarde, el ferrocarril ya se extendió a Lagoaça y en 1930 se incrementó en afueras de Mogadouro.
Sólo el 22 de mayo 1938 alcanzó Duas Igrejas - Miranda de l'Duero, tierras extensas y planas de profundas tradiciones y lengua propia.
Por lo tanto, esta ruta planificada en 1887 se concluyó cincuenta y un años más tarde, totalmente pagada con dinero de los contribuyentes, sin ningún tipo de inversión privada, ha servido a los intereses de algunos durante 50 años.
Algunos de los objetivos de la construcción de esta línea transportaban el mineral del enorme depósito de hierro de la Sierra de Reboredo y alabastro cantera de Santo Adrião y otro, el de romper el aislamiento de la vasta región de Mogadouro y Miranda.
Si de la mina no se obtuvieron todas las ventajas de esperar, lo mismo ocurrió con la viabilidad comercial de sabor en línea, debido a que el servicio prestado por la empresa de gestión de la Compañía de los Ferrocarriles portugueses, antes de la expansión del transporte por carretera, reaccionó con presupuestos restrictivos, la reducción de los costos, el personal de disparo, el corte de las horas, y la eliminación de la renovación de los ferrocarriles, lo que provocó un aumento en los costes de mantenimiento.
Con la revolucion del 25 de abril se llevaron a cabo varias inspecciones que revelaron los graves problemas de empleo, ocultos por la empresa, y que había que resolver, con efectos adversos sobre la Compañía ya inestable.
Esta situación se vio agravada por las nuevas prioridades del régimen en el poder, lo que redujo considerablemente su apoyo, con la que sólo se podía hacer algunos trabajos de mantenimiento de vías.
El 16 de abril de 1975, con la nacionalización de la CP y las posteriores "gran política de hormigón", decía el principio del fin ...
En el año 1988, se suspendieron todos los servicios.
Por lo tanto, el tren no pasa aquí ...